Eles estão por todos os lados e chamam atenção. São coloridos e impossível não perceber. São os ônibus da cidade de Lima. Tem de vários tamanhos e cores, uns mais novos, mas a maioria da frota é velha. O itinerário está escrito no próprio ônibus, mas tenho minhas dúvidas se seguem o que está escrito ali. Você está andando na calçada e eles buzinam e se olhar, o cobrador oferece viagem. Porque lá o cobrador fica na porta gritando o itinerário igual nas vans em algumas cidades no Brasil . Fiquei curioso para saber como é andar pela cidade usando os ônibus, mesmo lendo em vários lugares que não deveria.
No meu segundo dia em Lima fui de taxi visitar o Museo Larco, ele fica um pouco distante de Miraflores. Na volta, como queria economizar a grana do taxi, vi ali a oportunidade de usar o ônibus. Mas não fazia a menor ideia de qual pegar e onde embarcar. E nessa hora a recepcionista do museu foi fundamental, ela com toda calma do mundo não só explicou como escreveu o que fazer, quais eram os ônibus (precisei de dois) e até os valores das passagens. Com tudo anotado fui para o ponto.
Logo embarquei no primeiro, todo desconfiado. Era um micro-ônibus, estava quase vazio e consegui ir sentado. O cobrador se aproximou para tirar a passagem porque os ônibus não tem roleta e o cobrador não tem cadeira, ele fica andando (quando não está na porta), cobrando os passageiros e o valor depende pra onde você vai. Aproveitei e fui usando o meu portunhol para dizer que não tinha a menor ideia onde descer. Não demorou muito e cheguei ao local para pegar o outro ônibus, foi tranquilo.
Já para pegar o segundo ônibus foi mais confuso, era um ponto de maior movimento. E a loucura nesses pontos é grande, os cobradores descem e ficam chamando o passageiro, disputando pra ver quem leva. Enquanto os ônibus ficam parados ou andando devagarinho atrapalhando o trânsito e o pessoal lá dentro esperando, ou seja tem que ter uma paciência danada e não estar atrasado.
Consegui me situar e finalmente embarquei. Desta vez o ônibus era maior, mas não consegui ir sentado e à medida que a viagem seguia entrava mais gente e foi lotando, dei logo um jeito de ficar próximo ao motorista para não perder o ponto de descer, porque o cobrador não ia lembrar de mim. Ele estava exprimido fazendo os seu trabalho e quando não conseguia chegar até a pessoa perguntava de longe o destino. O passageiro por sua vez passava o dinheiro pelas pessoas e o troco ia da mesma forma. A viagem demorou, mas finalmente sai dali.
2 Comentários
jajajajja. É assim mesmo. Lima é uma loucura. ali q que o povo conhece realmente o que é transito kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirO trânsito em Lima é uma loucura e andar de ônibus chega a ser uma aventura, rsrsrs. Mas gostei da experiência.
ExcluirObrigado pela visita ao blog