URUGUAI E ARGENTINA: 5° E 6º dias: Buenos Aires - 15 e 16/08/06.

Em Buenos Aires tivemos mais tempo do que Montevidéu, ficamos dois dias inteiros. Começamos então o tour as 10 horas. Haideé contratou então uma guia local para mostrar a cidade. Não lembro o nome da guia, só lembro que não gostei do serviço dela.

Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país. Localizada em frente à Praça de Maio. (foto de internet).

Visitamos alguns dos vários pontos turísticos da maior cidade da Argentina, com uma população aproximada de 3.000.000 de habitantes. Vários atrativos estão no centro histórico, portanto ficamos próximos deles já que o nosso hotel ficava no centro. Assim ficou fácil conhecer a Praça de Maio, a principal praça da cidade onde estão vários monumentos como a Casa Rosada, Catedral Metropolitana, o Banco Nación, o Cabildo e o edifício do antigo Congresso da Nação...


A Catedral Metropolitano de Buenos Aires é a principal igreja católica em Buenos Aires.

Banco da Nación. (foto de internet).

O Cabildo foi sede da administração colonial Reino de Espanha na cidade de Buenos Aires. O edifício foi declarado Patrimônio Histórico Nacional desde 1933, hoje abriga o Museu Histórico Nacional do Cabildo e a Revolução de Maio. (foto de internet).


Edifício do Governo da cidade de Buenos Aires. A cidade não faz parte da Província de Buenos Aires e nem é sua capital, mas sim, é um distrito federal autônomo. A capital da Província é a cidade de La Plata. (foto de internet).


A Praça de Maio é a principal praça do centro da cidade. Foi o centro da vida política e seu nome comemora a Revolução de Maio de 1810, que iniciou o processo de independência da Espanha. É nesta praça que até hoje se reunem as mulheres conhecidas como as mães da praça de maio, que mostram fotos de seus filhos desaparecidos pelos militares durante a ditadura argentina.



Em seguida passamos por algumas regiões indo parar no bairro La Boca onde visitamos o estádio do Boca Juniors (La Bombonera) que logo na entrada fica um sósia do Maradora tirando fotos com os visitantes por 10 dólares (se o verdadeiro já é intragável, imagina um falso, rsrsrs), e visitamos também o Caminito uma rua-museu e um logradouro tradicional, de grande valor cultural e turístico.


O estádio do Boca Juniors (La Bombonera), time com maior quantidade de torcedores da Argentina e conhecido por serem absurdamente fanáticos por futebol.

O La Boca tem uma característica peculiar: as casas são contruídas com tábuas de madeira, placas e telhas de metal e pintados com muitas cores. Isso porque, quando os estrangeiros construíam suas casas, usavas as tintas que sobravam dos navios do porto para pintá-las. O bairro ficou por ter uma rua com o nome Caminito, ficou famoso devido a música do famoso tango Caminito (1926), composta por Juan de Dios Filiberto. Na rua existem casais dançando tango e cobrando para tirar fotos.



Seguindo passamos por Puerto Madero um bairro nobre da cidade de Buenos Aires às margens do rio da prata, que a exemplo do La Boca é um bairro na região portuária. É o bairro mais jovem da cidade com grandes e bons hoteis, e os antigos galpões do porto foram recuperados e transformados em um polo de diversão com vários restaurantes, cinemas, casas noturnas... O nome é em homenagem ao comerciante Eduardo Madero que em 1882 apresentou o projeto de um porto, com fisionomia similar ao porto de Londres.

Passamos também por outro bairro famoso da cidade: Recoleta, um bairro nobre da cidade com uma vida noturna agitada e vários atrativos entre eles o cemintério onde está sepultada Evita Perón, atriz e lider política do país, e inúmeras obras de arte transformando o cemintério em um museu a céu aberto.

Voltamos ao centro da cidade e às 14:30 hs estávamos no restaurante La Estância para almoçar. Não lembro o que comi mas lembro que paguei 21 pesos. O restante da tarde foi livre, andei um pouco pelas ruas do centro e fui para o hotel descançar.

A noite fomos a uma das diversas casas de tango da cidade. Há divergência sobre a origem do tango, mas o fato é que a cidade toda respira o clima do tango. Em cada esquina tem um lugar para ouvir, ver e dançar o tango. Tem casas mais luxuosas e outras mais simples, umas mais tradicionais e outras mais turísticas. A minha amiga Haydeé, a guia "dona" do grupo fez uma reserva na casa Sabor a Tango onde conseguiu uma cortesia pra mim e com isso economizei 70 dólares. Fomos mais cedo pois antes do show os dançarinos ensinam alguns passos, então fui tentar aprender alguns passos.



O dia seguinte foi totalmente livre para atividades independentes. O grupo formado basicamente por senhoras, foi para o comercio. Eu acordei tarde e fui andar pela cidade sem pressa. Achei a cidade muito interessante, nunca vi tanto taxi num lugar só e os ônibus são muito coloridos. As pessoas nas ruas eram elegantes, ainda mais com o frio que ainda fazia. Achei estranho os homens se cumprimentarem com beijos no rosto. Atravessei a Avenida 9 de julho, uma das principais da cidade e uma das mais largas do mundo com 140 metros e seu obelisco que chama a atenção pelo seu tamaho. Tirei as fotos que não pude no rápido tour do dia anterior no centro histórico. Visitei outras praças com outros edifícios públicos e históricos. Parei em um dos vários cafés da cidade com suas mesas na calçada convidando para sentar. Também vi várias senhoras pedindo dinheiro na rua mostrando bem a crise em que o país passava e ainda passa.

Prédio do Congresso nacional da Argentina, praça dos congressos.


O obelisco é um monumento histórico da cidade. Erguido na Praça da República, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de julho, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. Tem 67 metros de altura.

Teatro Colón inaugurado em 1908 com capacidade para 3000 pessoas, é a mais importante sala de espetáculo da cidade.

 
Depois de andar muito fui encontrar com Ali Musa e Zé Antônio, os motoristas e meus amigos, no restaurante Broccolino para almoçar.  Após o almoço fomos andar pela cidade onde eles mostraram lugares que já conheciam.


Na nossa última noite em Buenos Aires, acompanhei o grupo ao bairro Recoleta onde ficamos no Sahara, um bar bem interessante onde jantamos e a meia noite as mesas foras retiradas do salão e se transformou numa pista de salsa. Foi muito bom terminar a nossa estadia na cidade em um lugar animado.

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