Em Buenos Aires tivemos mais tempo do que Montevidéu, ficamos dois dias inteiros. Começamos então o tour as 10 horas. Haideé contratou então uma guia local para mostrar a cidade. Não lembro o nome da guia, só lembro que não gostei do serviço dela.
Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país. Localizada em frente à Praça de Maio. (foto de internet).
A Catedral Metropolitano de Buenos Aires é a principal igreja católica em Buenos Aires.
Banco da Nación. (foto de internet).
O Cabildo foi sede da administração colonial Reino de Espanha na cidade de Buenos Aires. O edifício foi declarado Patrimônio Histórico Nacional desde 1933, hoje abriga o Museu Histórico Nacional do Cabildo e a Revolução de Maio. (foto de internet).
Edifício do Governo da cidade de Buenos Aires. A cidade não faz parte da Província de Buenos Aires e nem é sua capital, mas sim, é um distrito federal autônomo. A capital da Província é a cidade de La Plata. (foto de internet).
A Praça de Maio é a principal praça do centro da cidade. Foi o centro da vida política e seu nome comemora a Revolução de Maio de 1810, que iniciou o processo de independência da Espanha. É nesta praça que até hoje se reunem as mulheres conhecidas como as mães da praça de maio, que mostram fotos de seus filhos desaparecidos pelos militares durante a ditadura argentina.
Em seguida passamos por algumas regiões indo parar no bairro La Boca onde visitamos o estádio do Boca Juniors (La Bombonera) que logo na entrada fica um sósia do Maradora tirando fotos com os visitantes por 10 dólares (se o verdadeiro já é intragável, imagina um falso, rsrsrs), e visitamos também o Caminito uma rua-museu e um logradouro tradicional, de grande valor cultural e turístico.
O estádio do Boca Juniors (La Bombonera), time com maior quantidade de torcedores da Argentina e conhecido por serem absurdamente fanáticos por futebol.
O La Boca tem uma característica peculiar: as casas são contruídas com tábuas de madeira, placas e telhas de metal e pintados com muitas cores. Isso porque, quando os estrangeiros construíam suas casas, usavas as tintas que sobravam dos navios do porto para pintá-las. O bairro ficou por ter uma rua com o nome Caminito, ficou famoso devido a música do famoso tango Caminito (1926), composta por Juan de Dios Filiberto. Na rua existem casais dançando tango e cobrando para tirar fotos.
Seguindo passamos por Puerto Madero um bairro nobre da cidade de Buenos Aires às margens do rio da prata, que a exemplo do La Boca é um bairro na região portuária. É o bairro mais jovem da cidade com grandes e bons hoteis, e os antigos galpões do porto foram recuperados e transformados em um polo de diversão com vários restaurantes, cinemas, casas noturnas... O nome é em homenagem ao comerciante Eduardo Madero que em 1882 apresentou o projeto de um porto, com fisionomia similar ao porto de Londres.
Passamos também por outro bairro famoso da cidade: Recoleta, um bairro nobre da cidade com uma vida noturna agitada e vários atrativos entre eles o cemintério onde está sepultada Evita Perón, atriz e lider política do país, e inúmeras obras de arte transformando o cemintério em um museu a céu aberto.
Voltamos ao centro da cidade e às 14:30 hs estávamos no restaurante La Estância para almoçar. Não lembro o que comi mas lembro que paguei 21 pesos. O restante da tarde foi livre, andei um pouco pelas ruas do centro e fui para o hotel descançar.
A noite fomos a uma das diversas casas de tango da cidade. Há divergência sobre a origem do tango, mas o fato é que a cidade toda respira o clima do tango. Em cada esquina tem um lugar para ouvir, ver e dançar o tango. Tem casas mais luxuosas e outras mais simples, umas mais tradicionais e outras mais turísticas. A minha amiga Haydeé, a guia "dona" do grupo fez uma reserva na casa Sabor a Tango onde conseguiu uma cortesia pra mim e com isso economizei 70 dólares. Fomos mais cedo pois antes do show os dançarinos ensinam alguns passos, então fui tentar aprender alguns passos.
O dia seguinte foi totalmente livre para atividades independentes. O grupo formado basicamente por senhoras, foi para o comercio. Eu acordei tarde e fui andar pela cidade sem pressa. Achei a cidade muito interessante, nunca vi tanto taxi num lugar só e os ônibus são muito coloridos. As pessoas nas ruas eram elegantes, ainda mais com o frio que ainda fazia. Achei estranho os homens se cumprimentarem com beijos no rosto. Atravessei a Avenida 9 de julho, uma das principais da cidade e uma das mais largas do mundo com 140 metros e seu obelisco que chama a atenção pelo seu tamaho. Tirei as fotos que não pude no rápido tour do dia anterior no centro histórico. Visitei outras praças com outros edifícios públicos e históricos. Parei em um dos vários cafés da cidade com suas mesas na calçada convidando para sentar. Também vi várias senhoras pedindo dinheiro na rua mostrando bem a crise em que o país passava e ainda passa.
Prédio do Congresso nacional da Argentina, praça dos congressos.
O obelisco é um monumento histórico da cidade. Erguido na Praça da República, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de julho, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. Tem 67 metros de altura.
Teatro Colón inaugurado em 1908 com capacidade para 3000 pessoas, é a mais importante sala de espetáculo da cidade.
Depois de andar muito fui encontrar com Ali Musa e Zé Antônio, os motoristas e meus amigos, no restaurante Broccolino para almoçar. Após o almoço fomos andar pela cidade onde eles mostraram lugares que já conheciam.
Na nossa última noite em Buenos Aires, acompanhei o grupo ao bairro Recoleta onde ficamos no Sahara, um bar bem interessante onde jantamos e a meia noite as mesas foras retiradas do salão e se transformou numa pista de salsa. Foi muito bom terminar a nossa estadia na cidade em um lugar animado.
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