Este post faz parte da série sobre os atrativos divulgados no MANUAL PARA ATENDIMENTO SO TURISTA da prefeitura de Vitória. Este manual foi distribuído para profissionais que atuam no atendimento ao turista como motoristas de taxi, recepcionista de hotel e guias de turismo entre outros. Ele contém informações sobre a cidade, seus pontos turísticos e mapas. Eu resolvi visitar os atrativos seguindo as orientações e a ordem colocada no manual dos atrativos turísticos.
Os primeiros atrativos são os parques, totalizando 12 e estão distribuídos pelos bairros da cidade. Fiz as visitas usando ônibus público, isto por não ter carro e também para saber como chegar aos atrativos turísticos usando o transporte público da cidade. O manual traz o endereço dos pontos turísticos mas não traz as linhas de ônibus que atendem esses lugares, dificultando assim a vida do turista que prefere conhecer a cidade de ônibus e a vida do próprio morador que não contrata o serviço de um receptivo ou não pode andar de taxi.
Parque Municipal da Fazendinha.
O primeiro parque que visitei, ou melhor que tentei visitar foi o Parque Municipal da Fazendinha, falo tentei pois o parque encontra-se em reforma e com isso as visitas estão canceladas. Se eu tivesse ligado para (27) 3237-2405 eu saberia disto e teria economizado tempo e dinheiro. Uns dias depois passei em frente ao parque e tinha uma faixa na portaria informando que estava fechado, esta informação poderia ter sido colocada antes já que as obras começaram há alguns meses. A previsão de reabertura do parque é ainda para este ano.
No extremo norte da Capital, entre a rodovia Norte-Sul e os bairros Jardim Camburi e de Fátima, fica o Parque Municipal da Fazendinha, um lugar perfeito para repousar à sombra de árvores frutíferas, como mangueiras, cajueiros, jambeiros e laranjeiras, e de exemplares de Mata Atlântica introduzidos naquele ambiente. Inaugurado em junho de 2004, o parque possui quase 23 mil metros quadrados e serve de moradia para aves, mamíferos e peixes. A região central é ocupada por uma nascente e um grande lago. Na parte mais elevada, existe um platô, que serve de mirante natural. (informação do site da prefeitura).
Como chegar:
Rua Eugênio Pacheco de Queiroz, em Jardim Camburi, ou pela rodovia Norte-Sul. Eu fui pela rodovia Norte-sul, de ônibus do sistema transcol (sistema de transporte público da região da grande Vitória). Não existe linha de ônibus na cidade de Vitória que passe por esta portaria, por isso quem estiver na cidade tem que pegar um ônibus do trancol que vá para o terminal de Carapina, Laranjeiras ou Jacaraípe que passe pelo Bairro de Fátima e descer no último ponto antes da Rod. Norte-Sul.
No parque da fazendinha perguntei ao vigia como chegava ao Parque Botânico da Vale, ele falou para eu pegar um ônibus que fosse para a praia e descer assim que chegasse lá, e pedir mais informações. E assim fiz e fui andando, andando, andando e andando. Andei muito até chegar ao parque e para a minha surpresa tem um ponto de ônibus na portaria do parque que fica a menos de 100 metros do ponto final do bairro Jardim Camburi. O bairro é um dos que mais tem linha de ônibus em Vitória. Porque não colocaram esta informação no manual?
Localizado dentro do complexo portuário de tubarão, desde 2004 faz parte do programa de reflorestamento que vem sendo desenvolvido na área. O parque se estende por 30 hectares, recebeu mais de 100 mil arvores tropicais com a função de restauração ecossistêmica, exercendo a contenção da ação do vento sobre as pilhas de minério de ferro e pelotas. O parque tem capacidade para até 400 pessoas por dia, possui centro de visitantes, salas de exposição, trilhas monitoradas, área para eventos, lagos, variados animais e área para recreação infantil. (informação do manual).
Neste dia eu não estava com sorte pois o parque também estava em obras que foram iniciadas naquele dia, mas nada que atrapalhasse a visita. Na chegada tem um lago, estacionamento para motos e bicicletas. Em seguida sobe-se uma ladeira. Chegando no alto encontrei estacionamento para carros e ônibus o que me agradou já que trabalho principalmente com turismo rodoviário.
Terminando a ladeira, do lado direito fica o seria a recepção do parque, já que sempre tem uma funcionária da Companhia Vale do Rio Doce, aliás o que não faltava no parque era funcionário da Vale, confesso que me senti incomodado com aquilo, como se eu tivesse invadindo a empresa.
No local onde funciona como recepção, o visitante dá o nome para as trilhas guiadas que têm horários definidos e para a visita ao complexo de tubarão com monitores que também tem horários definidos. Tanto a entrada ao parque como as visitas guiadas são gratuitas. Na parte central tem auditórios, espaço de exposição e salas, muitas salas, de reunião, de treinamento. Segundo um funcionário acontecem ali reuniões e treinamentos da empresa. Tem também anfiteatro para diversas apresentações culturais voltadas para a comunidade que acontecem principalmente nos finais de semana.
O parque também possui um orquidário com mais de 450 orquídeas. Uma lanchonete, bebedouro e banheiros limpos. Se você tiver sorte de ir visitar em um dia que não tenha obras nem alunos, você encontrará um lugar bem tranquilo para passar algumas horas.
O parque funciona de terça a domingo das 08h00 às 17h00. Para chegar lá de ônibus é só pegar qualquer linha para o bairro Jardim Camburi e descer um ponto antes do ponto final. Telefone (27) 3333-6200.
Como guia de turismo, só levaria turista neste parque se fosse algo bem específico como fazer a visita ao complexo de Tubarão, fazer trilhas ou se houver uma programação especial.
Parque Mata da Praia.
Como eu sabia onde era o parque, peguei um ônibus ali em frente ao Parque Botânico da Vale e desci na praia de Camburi e fui andando até o Parque Mata da Praia. É uma grande praça de bairro, o turista não tem o que fazer ali. Eu não levaria grupo para conhecer este parque. Passei pela praça e fui logo caminhando para o Parque da Pedra da Cebola.
Nos arredores da Praia de Camburi, fica o Parque Municipal Mata da Praia. Constituído em 1997, pela soma dos territórios de cinco praças, abrange uma área superior a 44 mil metros quadrados, onde predomina uma cobertura vegetal remanescente da Mata de Restinga. É um ambiente propício para contemplar a natureza original da região e observar as aves silvestres. Pelas vias que atravessam a Mata de Restinga, as pessoas podem fazer relaxantes caminhadas. A mancha verde se destaca em meio ao imenso mosaico marrom composto pelos telhados coloniais das casas do bairro Mata da Praia. O parque tem equipamentos de lazer, como quadras poliesportivas, campos de futebol society e de areia, playground, bocha. (informação do site da prefeitura).
Como o parque não é cercado, ele pode ser visitado 24 horas. Para chegar até lá de ônibus descendo na Av. Antônio Borges, existe a linha 123 da cidade de Vitória. Telefone (27) 3382 6595 / 3382 6539. Avenida Nicolau Von Schilgen, avenida Antônio Borges e avenida Construtor Davi Teixeira.
Parque Pedra da Cebola.
Por sua proximidade ao mar, o parque possui plantas típicas de mata de restinga e vegetação rupestre, que abrigam pequenos répteis e aves. O parque também conta com espaço cultural, casa de meditação, jardim oriental e mirante sobre o paredão rochoso. Do outro lado, uma área plana serve para realização de eventos e prática de variados esportes. Seu nome deriva de uma grande pedra esculpida pela natureza que repousa sobre outra rocha, e que devido ao seu comportamento geológico "descama" de maneira similar à das palhas de uma cebola. (informação do manual).
O parque da cebola, como o Mata da Praia, Moscoso, Horto de Maruípe, Gruta da Onça, Tabuazeiro, Barreiro e Fazendinha, está no meio de um bairro cercado por moradias com livre acesso aos moradores. Isto faz com o parque não seja somente uma atração turística mas uma área de lazer e de uso diário aos moradores.
Uma das principais entradas e de fácil acesso fica pela Avenida Fernando Ferrari ao lado do prédio da Petrobrás. As linhas de ônibus de Vitória 163, 212, 122, 123, 160, 161, 310, 164, 110, 124 entre outras tem ponto de parada bem perto do prédio da Petrobrás. Existem outras entradas pelas laterais.
O horário de funcionamento é segunda, das 5 às 9 horas e das 17 às 22 horas, e de terça a domingo, das 5 às 22 horas. Pede-se para agendar os grupos pelo telefone (27) 3327 4298.
Este parque continua bonito e bem cuidado. É um dos parques de Vitória que eu levaria turistas. Ele não oferece estacionamento para ônibus, mas nas ruas de acesso há espaço para deixá-los.
Estes parques visitados ficam praticamente em uma mesma região da cidade. Portanto é fácil chegar até eles de ônibus. Vá primeiro até o Jardim Botânico da Vale pegando uma linha de ônibus para Jardim Camburi e desça um ponto antes do ponto final, depois vá para o Parque Pedra da Cebola com as linhas de ônibus 121, 161, 310, 110 ou outra que passe pela Av Fernando Ferrari (além de linhas do sistema transcol), desça no primeiro ponto da UFES em frente ao prédio da Petrobrás. De lá pegue a linha 123 e vá para o Parque Mata da Praia.
Parque Municipal Horto de Maruipe.
Um dos parques mais antigos de Vitória. Cenário reconstruído da Mata Atlântica, recoberto pelo verde e colorido pelas flores, entre elas diversas espécies de bromélias típicas das montanhas do estado. Uma nascente desce das encostas. Destaca-se também o corredor formado por palmeiras imperiais. O local é muito utilizado pela comunidade, pois é propício para caminhadas e eventos culturais, além de possuir academia popular, campinho de futebol, quadras poliesportivas e equipamentos para exercícios físicos. (informação do manual).
O Horto de Maruípe é um parque bem interessante e importante de Vitória, além de ser muito bonito. Observei pessoas praticando esporte, pessoas simplesmente usando o parque como caminho, crianças brincando, pessoas em momento de lazer e o pessoal da manutenção fazendo pequenos reparos no parque. Realmente em alguns lugares o parque está precisando de algumas obras.
O parque possui além das palmeiras imperiais, outras espécies de arvores bem antigas que proporcionam muitas sombras em parte dos 63 mil metros quadrados de área. Também tem lago e pequenos animais. O parque possui banheiro e bebedouro. Não tem lanchonete.
O parque é bem localizado permitindo um acesso fácil para quem vai de ônibus, usando uma linha de Vitória que passe pela Av Maruípe, entre tantas que existe pode ser a 163, 303, 241 e 184, além de linhas do sistema transcol. Tem um pequeno estacionamento para carros e ônibus. Ele está na Av. Maruípe, próximo ao Quartel da Polícia Militar e funciona segunda feira das 05h00 às 09h00 e das 17h às 21h30min, e de terça a domingo das 05h00 às 21h30min. As visitas monitoradas podem ser agendadas pelo telefone (27) 3135 3190.
Com pequenas obras e a melhoria na estrutura, eu incluiria o Horto em um roteiro turístico da cidade.
Parque Municipal de Barreiros.
Do Horto de Maruípe fui conhecer o Parque Municipal de Barreiros. Foi fácil apesar de não saber onde ficava. Uma senhora que estava no ponto me informou qual era o ônibus que eu pegaria. Rapidinho cheguei e desci num ponto em frente a uma das portarias do parque. Vocês podem observar que chega-se facilmente de ônibus em todos os parques, porém não tem esta informação no manual.
A denominação de Barreiro se deve à antiga fazenda que ocupava as áreas dos atuais bairros de Joana D’arc e São Cristóvão. Hoje, identifica o parque, localizado em parte das terras que pertenceram à antiga propriedade rural. Foi adquirido pelo município de Vitória em 1991. Mangueiras, cajueiros, jaqueiras, abiuzeiros, ingazeiros, jamelões e abricoteiros se espalham, compondo a região mais plana, entre muitas espécies de porte menor. Uma nascente dá origem ao córrego que atravessa o parque em sua parte lateral. (informação do manual).
O parque realmente é muito bonito com muitas arvores e tem uma grande área esportiva, além de uma bela vista da pedra dos olhos. A exemplo de outros que visitei, ele está cravado numa área residencial e serve como área de circulação para os moradores. Mas o que chamou mesmo a minha atenção foi a quantidade de lixo que tinha no parque. Me pareceu que os moradores jogam o lixo no parque.
Outra coisa foi a sujeira do banheiro e falta de água. Enquanto isso vi funcionários da manutenção deitados na sombra, mas pelo horário eles poderiam está na hora do almoço e também o parque poderia está sem água naquele dia.
Entrei pela portaria da Rodovia Serafim Derenzi. Tem um ponto de ônibus na frente onde passam várias linhas de ônibus, entre outras a 331, 071, 303, 175, 211. Além de linhas do sistema transcol. Funciona de terça a domingo, das 08h00 às 22h00. Telefone (27) 3345 1332.
Eu não levo turistas a este parque.
Para chegar a este parque eu penei. Não sabia qual ônibus me levaria até ele. Fui perguntando e com um monte de informações erradas (inclusive de motorista de ônibus), peguei quatro ônibus para chegar lá. E mais uma vez para a minha surpresa, o parque fica no ponto final de uma linha, a 125.
Com mais de 50 mil metros quadrados, o parque foi implantado em uma área remanescente de um sítio. Inúmeras arvores frutíferas são encontradas, inclusive o secular cajá-mirim, conhecido também como tabuazeiro, que originou o nome do parque. Possui duas nascentes que formam um lago e um córrego, além de trilhas íngremes que levam a pontos privilegiados para a observação das belezas da região, Como o mirante da pedra do Urubu, a uma altitude de 200 metros. Conta com campo de futebol, quadra, playground e centro de educação Ambiental com viveiro e horta de plantas medicinais para distribuição de mudas à comunidade. (informação do manual).
O que me chamou atenção foi a horta de plantas medicinais, onde as pessoas depois de um cadastro podem adquirir mudas. O parque fica em uma localização de difícil acesso (a linha 125 é atendida por um micro-ônibus), principalmente para ônibus de turismo, ficando assim mais para uso da comunidade local.
Rua Santos Dumont esquina com a rua Jácomo Forza, Tabuazeiro. Funciona de terça a domingo, das 07h00 às 21h00. Telefone (27) 3132 7291.
Estes três parques ficam na região de Maruípe e para visitá-los de ônibus você pode ir primeiro ao parque do Barreiro, depois na frente dele, do outro lado da pista, você pode pegar um ônibus para o horto de Maruípe e na frente dele, do outro lado da pista, pegar o ônibus para o parque de Tabuazeiro. Se você estiver no centro da cidade é só fazer o trajeto inverso.
Do parque do tabuazeiro fui para o centro da cidade e desci logo no início da Av. Jerônimo Monteiro, também conhecida como Capixaba. Logo cheguei ao Parque Municipal Gruta da Onça que é muito interessante pelo local onde se encontra e pelo seu relevo acidentado. O parque foi criado em 1988 e reinaugurado em 1996.
Conta a lenda que em meio a floresta existia uma grande gruta de onde brotava uma fonte de águas límpidas. Certo dia um índio tentou se abrigar na gruta e ao beber a água da fonte viu refletir no espelho d’água a imagem de uma enorme onça pronta para atacar. Apavorado o índio correu em direção ao mar.
A entrada dele parece um corredor verde entre pequenos sobrados. Para visitá-lo é preciso disposição pois ele está no pé do maciço central da ilha de Vitória, por isso tem muita escada. A criação deste parque evitou que moradias irregulares fossem construídas nesta região.
Com quase 69.000 m² de vegetação da Mata Atlântica, o parque é ideal para trilhas entre nascentes e pequenos riachos, cercados de uma exuberante vegetação em meio ao centro de Vitória. Na entrada, uma onça de concreto “protege” uma das nascentes, as escadarias e os caminhos íngremes levam os visitantes a um belo passeio. (informação do manual).
Durante a minha visita encontrei com estudantes da rede municipal de ensino fazendo trilhas, moradores subindo para as suas casas, casal de namorados nas pequenas praças e entregadores de lojas sofrendo com caixas indo em direção as casas no topo do morro. Por um momento esqueci que estava no meio de uma cidade e só lembrei quando cheguei ao mirante e deparei com a vista do centro.
No parque tem banheiros limpos e bebedouro. Não possui lanchonete. Pode-se fazer visita monitorada, individuais ou em grupo, todos os dias. Telefone (27) 3132 1712. Funcionamento diariamente, das 08h00 às 17h00.
Para chegar ao parque desça no primeiro ponto da Av. Jerônimo Monteiro. Todos os ônibus que circulam no sentido norte de Vitória para o centro da cidade (via Av.Vitória), passam por este endereço. Ele fica na Rua Barão Monjardim.
Eu levaria tranquilamente um turista a este parque, desde que ele tivesse disposição e condições físicas.
Parque Moscoso.
O nome é uma homenagem ao presidente da província Henrique Moscoso. O parque foi inaugurado em 1912 e possui um área de 24.000 m².
Terminei minha visita aos parques pelo mais antigo parque de Vitória, bem no coração da cidade. Peguei um ônibus na Av. jerônimo Monteiro e desci na portaria do parque. O parque está limpo e bem cuidado. Havia muito tempo que não visitava este parque, e de repente vieram muitas lembranças de quando cheguei a Vitória vindo de Barra do Riacho.
O parque tem sua história mesclada com a história da cidade, pois foi um dos primeiros locais de convivência social na cidade. Está localizado no centro de Vitória. Possui um sinuoso lago com peixes e ilhotas, cortado por pontes de concreto que imitam a textura de troncos e alamedas formadas por majestosas árvores. A concha acústica ainda é palco de espetáculos. Foi tombado como patrimônio cultural pelo Conselho Estadual de Cultura. (informação do manual).
O parque estava cheio de casais de namorados, aposentados jogando cartas, mães passeando com seus filhos, pessoas caminhado ou simplesmente na correria do dia-a-dia sem perceber por onde estavam passando.
O parque Moscoso oferece banheiros e lanchonetes. E logo terá uma academia popular. Funciona segunda feira, das 05h00 às 09h00 e das 17h00 às 22h00, e de terça a domingo, das 05h00 às 22h00. Telefone (27) 3381 6819.
O acesso ao parque pode ser feito pelos quatros lados, mas para facilitar pegue um ônibus que passe pela Av. república, entre eles tem o 163, 103, 101, 111. Na dúvida pergunte ao motorista se o ônibus passa pelo Parque Moscoso pois todos conhecem este parque. Tem também os ônibus do sistema transcol.
Conclusão da visita aos parques.
Ao contrário de outras cidades onde os parques são atrativos turísticos com parada obrigatória (exemplo de Curitiba), em Vitória eles estão mais voltados para o cotidiano dos moradores. Já que eles estão no manual de atendimento ao turista como atrativos turísticos, eles deveriam receber maior atenção neste sentido e oferecer uma melhor estrutura.
Somente o Parque Botânico da Vale e Parque Moscoso oferecem lanchonetes. Somente o Parque Botânico da Vale e o Horto de Maruípe oferece estacionamento para ônibus. Nenhum deles oferece loja de lembranças e artesanato, coisa que o turista gosta muito.
O acesso de ônibus do sistema público de transporte é muito fácil, porém falta informação. Poderiam colocar informação visual nas portarias dos parques ou orientar os funcionários neste sentido. É possível ir de um a outro parque usando o transporte público. Outra coisa que falta nos pontos de ônibus de Vitória é a informação das linhas que passam naqueles pontos.
É visível a presença de segurança e de funcionários nos parques. Outra característica é o fato dos parques (menos o Parque Botânico da Vale e o Parque de Tabuazeiro) estarem entre moradias e servirem como circulação das pessoas. Na maioria deles encontramos pequenos animais circulando livremente entre as pessoas, área esportiva e academia popular (serviço da prefeitura que oferece aulas gratuitas de musculação como política preventiva de saúde) com o serviço de orientação ao exercício (SOE).
Independente de estarem ou não voltados para os turistas, é importante destacar a existência dos parques durante um City Tour pela cidade. Afinal de contas são poucas capitais brasileiras com tantos parques e áreas verdes como Vitória. Eu faria um tour pelos parques de Vitória. De ônibus eu visitaria o Parque Pedra da Cebola, Horto de Maruípe e o Parque Moscoso, (o Parque gruta da Onça dependendo da disposição da pessoa).
Outros parques.
Além desses parques, existe em Vitória o Parque da Fonte Grande onde o aceso mais fácil é de carro (mas vale a pena uma visita pelos mirantes existentes nele), o Parque Municipal Pedra dos Olhos que ainda não tem portaria e infraestrutura e a Estação Ecológica Ilha do Lameirão que abriga uma das maiores áreas de manguezal urbano do Brasil.
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