No ano passado fui convidado a dar aulas no curso de guias de turismo da Escola Estadual Gomes Cardim que fica no centro de Vitória. Era uma turma que estava terminando o curso e estava sem professor para concluir a carga horária da disciplina Gestão Financeira e Custos.
Foram somente dois meses, mas gostei muito da experiência. Então no fim do ano fiz a minha inscrição na Secretaria de Estado de Educação, para professor em designação Temporária. Fui chamado e desde fevereiro trabalho com a turma de eventos e com duas turmas de guia de turismo.
Ontem eu tive a primeira atividade fora da sala de aula com os alunos do primeiro módulo do curso de guia de turismo. Fiz um City Tour por Vitória e Vila Velha, para que eles pudessem além de conhecer a história e lugares da grande Vitória, tivessem contato direto com o profissional guia de turismo exercendo a função. Foi uma experiência nova para muitos alunos, pois ainda não conheciam alguns lugares e nem haviam participado de um tour.
Saimos da praça dos namorados em direção a Associação das Paneleiras de Goiabeiras, fazendo um tur panorâmico pela praia de Camburi. Em seguida fomos para o Museu Vale, já no município de Vila Velha, passando pela Reta da Penha, beira mar e centro de Vitória.
No Museu Vale aproveitamos para almoçar. Depois fomos para o monumento histórico-religioso mais visitado do Estado, o Convento da Penha. Voltamos para Vitória pela terceira ponte e entramos na ilha do boi para aproveitarmos da bela vista que o bairro proporciona da baía de Vitória. Entre um local e outro de visitação, os alunos recebiam informações histórias e de como realizar um City Tour.
Conhecer a prática da profissão ajuda o aluno perceber o que irá encontrar depois de formado, assim ele pode identificar em qual segmento atuar. Um guia de turismo pode trabalhar no turismo receptivo, pode acompanhar grupos em viagens, pode atuar nas atividades do ecoturismo e também em atrativos culturais e museus.
O curso é noturno de segunda a sexta na Escola Estadual Gomes Cardim no centro de Vitória. Mais informações pelo telefone 27 3223-5372.
Na oficina ministrada pela presidente da Associação das Paneleiras, senhora Berenícia Correia do Nascimento, os alunos puderam fazer a sua própria panela e assim conhecer mais sobre a cultura popular do nosso estado.
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