No segundo dia em Santo Amaro do Maranhão programamos um passeio maior no Parque dos Lençóis Maranhenses, queríamos aproveitar o dia. A Marineide, dona da pousada, então chamou o Nilson para atender a gente. Eu particularmente queria ir até a Queimada dos Brito, uma pequena comunidade e a mais tradicional de todas que vive na imensidão do parque. Mas não foi possível, era longe e já não pode ir lá de carro – somente os nativos da comunidade.
E como em Santo Amaro não tem (ou pelo menos não tinha) passeios formatados, a programação foi montada conforme o interesse, o que poderia ser feito e o tempo disponível. E naquele dia o Brasil jogava com o México pela copa do mundo. Não que eu fizesse questão mas só era eu que não fazia.
Acabamos combinando um passeio pelas grandes lagoas Andorinhas, Murici e da comunidade Betânia, um antigo vilarejo no Parque. Mas havia chovido tanto no semestre anterior e o que não faltavam eram grandes lagoas por todo Parque. O valor do passeio ficou por R$ 270,00 para ser dividido por mim, Zé Maria e Miriam, meus companheiros nos passeios em Santo Amaro.
Embarcamos na Hilux e seguimos para o Parque, no caminho porém paramos para o embarque do guia, que era um já conhecido nosso o Carlos Celso que nos acompanhou no dia anterior (leia aqui). É exigência do Parque que todo passeio seja feito acompanhado por um condutor, dentro do parque não há sinalização.
Se no dia anterior eu fiquei impressionado com o que vi só ali no início do Parque, imagine como fiquei quando entrei mais ainda e fui vendo grandes lagoas e aquela imensidão formada por dunas. Paramos em várias lagoas e desfrutamos tudo com muita tranquilidade. O Nilson levou cadeiras, sombrinhas e até macarrão para podermos aproveitar melhor, e nos deixou muito à vontade.
Na comunidade de Betânia aproveitamos para almoçar. Dentro do Parque não tem restaurantes, então as comunidades tradicionais servem de apoio para os visitantes. Mas é preciso agendar antes, por isso o Nilson telefonou antes de sair de Santo Amaro.
As opções costumam ser cabrito e/ou galinha pois é o que criam no quintal. Nós almoçamos na casa do ‘seu’ Francisco, um senhor simples e conversador, nesse dia o que tinha para almoço era galinha caipira acompanhada de arroz, feijão e macarrão. A comida estava muito gostosa mas achei cara (R$ 80,00). Eles não tem muito traquejo para atender mas estão aumentando o espaço de refeição.
As opções costumam ser cabrito e/ou galinha pois é o que criam no quintal. Nós almoçamos na casa do ‘seu’ Francisco, um senhor simples e conversador, nesse dia o que tinha para almoço era galinha caipira acompanhada de arroz, feijão e macarrão. A comida estava muito gostosa mas achei cara (R$ 80,00). Eles não tem muito traquejo para atender mas estão aumentando o espaço de refeição.
O carro não chega a Comunidade de Betânia, assim é preciso andar até o Rio Alegre e depois seguir de canoa (R$ 2,00) até as casas da comunidade. Mas acaba sendo um passeio a parte. E não precisa ir a Betânia só se for almoçar não, pode ir para aproveitar do lugar, rio e lagoas.
Crianças de Betânia brincando.
Em Santo Amaro foi onde eu gostei mais dos Lençóis em toda viagem. As dificuldades de acesso faz com que o lugar não seja invadido e tumultuado (não havia ninguém praticamente), e o cenário era fantástico.
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