O meu último dia na Cidade do México foi reservado para conhecer uma das atrações mais visitadas na capital do país: Museu Frida Kahlo. Queria muito ir e saber mais daquela mulher que até o planejamento dessa viagem eu só tinha visto o rosto numa foto.
>> Veja aqui o meu roteiro completo pelo México.
E como esse dia foi mais curto porque à tarde viajei para Cancun, não programei mais nada. Mas queria muito aproveitar até o último momento na Cidade do México, então fui conhecer e almoçar no mercado de Coyoacán que fica perto do museu.
Museu Frida Kahlo
O museu, também conhecido como Casa Azul, é a casa em que nasceu, viveu e morreu a pintora Frida Kahlo, um dos grandes nomes da arte mexicana. Se transformou em um ícone cultural do país.
No museu têm trabalhos da artista, mas não muitos. Se o interesse é conhecer seus trabalhos, você deve ir a outros lugares. O museu é para quem quer conhecer a história da Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón.
Achei isso ótimo porque era isso que queria. Eu estava interessado em saber daquela pessoa que vi numa foto e que chamou a minha atenção por ter um rosto forte, marcante, e que eu não fazia a menor ideia quem e o que era.
A vida de Frida Kahlo foi marcada por muitas dores. Teve poliomielite quando criança, sofreu acidentes que quase a mataram, cirurgias foram inúmeras e precisou usar equipamentos ortopédicos. E sua vida amorosa é um capítulo à parte. Foi casada com o pintor Diego Rivera, mas viveu outros amores.
E a sua vida está exposta por toda casa através dos seus trabalhos, fotos, materiais…. Mostra pelo que passou, mas também tem muita cor.
Visitar a casa é como se fosse encontrar a Frida a qualquer momento. Seja no quarto onde, devido as dores, passava boa parte do seu tempo. Seja na cozinha onde preparava os seus pratos mexicanos preferidos, ou no ateliê onde as coisas estão como se ela fosse chegar para mais uma obra de arte. Ela está no clima da casa.
E está por todos os lugares do México. Muita gente, talvez nunca tenha ouvido falar de Frida Kahlo, mas provavelmente já viu o seu rosto. Ele está estampado em espaços culturais, gravuras, fotos, camisas e muito mais.
Por muitas vezes ter ficado sozinha e em casa, Frida Kahlo pintou muitos autorretratos. Daí ter o seu rosto tão divulgado.
A visita
O Museu Frida Kahlo é um dos atrativos mais visitados na Cidade do México. Ou seja, tem fila. Fui numa terça feira e cheguei antes de abrir, e mesmo assim encarei uns 40 minutos de fila. E ela só aumentava.
Existe a opção de comprar o ingresso antecipado pela internet com horário marcado e fugir da fila dos que não compraram ingresso. Mas faça isto logo antes de viajar. Eu deixei para comprar lá na cidade e quando fui tentar não tinha mais.
Mas se serve de consolo, no dia que fui tinha fila até para o pessoal do ingresso antecipado. Então vá com tempo. Mas atenção! Se for sem ingresso vá cedo para não correr o risco de ficar sem.
O museu não é grande e apesar do público, foi possível circular bem pelos ambientes da casa e os jardins que aliás merece um tempo. Além do acervo permanente, acontecem exposições temporárias.
Você pode fazer a visita livremente. Eu fiquei um pouco mais de um hora. Teria visitado com mais calma se não estivesse preocupado com o meu horário de viajar.
Horários de visitação: de terça a domingo, das 10h às 17h30, com exceção das quartas-feiras, quando o museu abre às 11h.
Endereço: Rua Londres, 247 – no Bairro Coyoacán
Entrada: 250 pesos mexicanos em dias de semana e 270 pesos aos finais de semana. Veja todas as tarifas e outras informação de visita no site oficial do museu.
Com o ingresso do Museu Frida Kahlo você ganha uma cortesia para visitar o Museu do pintor Diego Rivera localizado no mesmo bairro.
O Museu Frida Kahlo está fechado devido a pandemia. Mas você pode fazer um Tour Virtual. Aproveite!
Como chegar ao Museu
Eu estava hospedado no centro da Cidade do México e fui de metrô até o Bairro Coyoacán, onde fica o Museu Frida Kahlo. Fica um pouco distante do centro.
Usei a linha 3 amarela e desci na estação Coyoacán. E esta orientação serve para ir de metrô de praticamente toda parte da cidade. Da estação até o museu são aproximadamente 1,5km. Nao é distante e fui andando, mas devido o dia corrido, acabei perdendo tempo.
Mercado de Coyoacán
É comum combinar a visita ao Museu Frida Kahlo com o passeio a Xochimilco, um bairro com canais onde acontecem passeios em barcos bem coloridos. Eu queria ter conhecido, mas o tempo não ia dá. Se quiser conhecer os dois lugares reserve o dia inteiro.
Eu aproveitei o restante do meu tempo ali mesmo em Coyoacán. Que também é uma ótima opção. O bairro é simpático e conta com opções gastronômicas e culturais. Você passa tranquilamente o dia todo ali, principalmente no fim de semana com ruas e praças movimentadas.
Para quem preferir continuar no universo de Frida Kahlo pode visitar o Museu Diego Rivera com quem foi casada, e também o Museu Casa de Leon Trotsky, seu amante.
Eu aproveitei o pouco tempo que restava e fui ao Mercado de Coyoacán almoçar, e foi muito bom! Ele fica a 2 quadras do museu e dá para ir caminhando tranquilamente.
Era uma terça-feira e o mercado estava tranquilo e agradável. Uma boa parte dele é dedicada ao artesanato e outras artes. Mas como um bom mercado ele tem comida. Priorizei a área gastronômica, escolhi uma das banca e fiz bom uso do meu tempo de almoço.
Eu gosto muito de mercados, mas acabei não indo em outros na Cidade do México. O de Coyoacán eu gostei muito, tem bons preços, tive um atendimento simpático e dá para conhecer junto com o museu.
Do mercado retornei logo em seguida ao Hostel e de lá fui ao aeroporto, mas gostaria de ter ficado mais tempo em Coyoacán.
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