No primeiro dia em Roma, conheci alguns atrativos e terminei o dia, que já era noite, no Coliseu (a imagem dele todo iluminado é impressionante). No segundo dia fui ao Vaticano, então no terceiro dia continuei a minha visita a Roma de onde parei no primeiro dia: Coliseu. Depois continuei pelo Arco de Constantino, Fórum Romano, Monte Capitólio e vários lugares da Roma Antiga.
E assim fiz. Fui de metro até a estação Colosseo que fica ao lado Coliseu. Já havia um grande número de pessoas ao seu redor, aliás tem muita gente em qualquer horário e em qualquer lugar de Roma. Enfrentar a fila para comprar o ingresso (€ 12, mas vale também para o Fórum Romano e o Palatino) foi inevitável, e o que é pior, uma fila desorganizada. Mas não demorou muito e consegui entrar no palco de grandes espetáculos do Império Romano. Fiquei um bom tempo ali dentro.
Objetos decorativos do tempo dos espetáculos
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O Coliseu foi o maior anfiteatro construído no Império Romano, para ser um espaço para diversão. Inicialmente com capacidade para um público de 50.000 pessoas ao redor de uma arena central. A sua construção foi iniciada no ano de 72 pelo imperador Vespasiano e se chamaria Amphitheatrum Flavium (esse nome por ser Vespasiano fundador da Dinastia Flaviana). O nome Coliseu surgiu devido à estátua colossal de Nero que ficava próxima dali.
Em nome da diversão, mortes aconteciam nos espetáculos sangrentos e cruéis. Eram lutas de homens contra animais ferozes, execução de prisioneiros e a maior atração era a luta de gladiadores. O coliseu também foi palco de batalhas navais com a sua arena inundada por dutos subterrâneos. A inauguração demorou cem dias consecutivos com todo tipo de carnificina que possa imaginar. 5000 animais morreram só em dia de espetáculo.
Os corredores que ficavam por debaixo do piso da arena
Tempos depois que foi inaugurado, foi construído o Hypogeum que é um espaço debaixo do solo onde ficavam os gladiadores e animais. A arena tinha o piso de madeira e era coberto por areia. O publico ficava em arquibancadas, e era dividido pela classe social
A história dos espetáculos é terrível, mas o monumento é incrível. É uma obra de engenharia fantástica com um sistema de circulação que permitia que todo o público saísse em 5 minutos. Nos dias de sol muito quente, uma lona cobria o público, e havia água potável e banheiros. Foi utilizado muito mármore em sua construção.
Depois de inaugurado, construíram corredores e salas por debaixo da arena onde o espetáculo era preparado para dá emoção ao público. Ali ficavam gladiadores e feras que surgiam na arena quando alçapões eram abertos. É a construção mais alta da Roma Antiga. Ficou pronto no ano 80, e foi utilizado por aproximadamente 500 anos. Incêndios e saques destruíram parte do coliseu, deixando-o somente em ruínas.
Ao lado do Coliseu tem o Arco de Constantino. Ele foi construído em em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que terminou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma. Cada imperador queria deixar a sua marca e construía algo que chamasse a atenção de todos para que ninguém o esquecesse, eles eram muito vaidosos e egocêntricos. O Arco tem vários detalhes em alto relevo que contam a história da batalha, mas achei ele mais interessante a noite quando fica todo iluminado.
Nesse dia estava um calor insuportável, ainda não tinha sentido tanto calor na viagem. Fiz uma pausa para água e segui andando para o Fórum Romano, que também fica ali ao lado. Leia aqui a continuação do meu dia em Roma.
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